depois que começam a terminar aquilo que sabiam fazer bem, naquele intervalo onde quase-tudo-nada-preenche, chegam os questionamentos no silêncio do cobertor.
- tá pensando em quê?
- em nada.
qualquer pessoa saberia que nada não era. ele, apenas, não queria dividir.
ela deveria ter aprendido, e no lugar de inventar rápido uma resposta quando ele a fizesse a mesma pergunta, simplesmente soltasse, natural como sempre:
- que, neste exato momento, você podia virar um baseado.
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Um comentário:
♫ Só eu, só você, Sodré. ♫
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