terça-feira, 9 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

atraso

eu sempre fui uma pessoa atrasada.

atrasada para o colégio - e por isso mudei para o turno vespertino;
atrasada com as minhas caronas - por isso minhas amigas sempre me enganavam que estavam aqui embaixo para eu descer antes;
atrasada para viajar - meus pais sempre reclamavam disso;
atrasada para o trabalho - o que piorou quando passei a trabalhar longe de casa;
atrasada para a faculade - e isso me trouxe uma coleção enorme de faltas;

mas eu me lembro que nunca me atrasei para amar.
e, ainda assim, é no amor que me sinto sempre atrasada.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

influenciada pela mídia

tá vendo???

hoje acordei com meu "lado Flora" aflorado.
é nisso que dá ver novela, ahahaha.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Conversa

Cold heart diz:
ué, mas não foi você quem escolheu isso?

Cold heart diz:
você quem me disse q era melhor assim...

mininamarela diz:
eu sei...

mininamarela diz:
sabe o que é?

Cold heart diz:
diga ai

mininamarela diz:
é tão bom ser eu com você...

mininamarela diz:
mas ao mesmo tempo é péssimo quando é diferente.







(é que eu ainda sinto um arrepio quando penso na gente.)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

maré

às vezes eu me sinto nadando contra a correnteza.




às vezes eu deixo a maré me levar.















(tem coisas q ainda n descem bem, mas é coisa de tempo mesmo. o velho tempo senhor da razão.)

E ainda dizem que os que esquecem são felizes...

Muito do que eu faço
Não penso, me lanço sem compromisso.
Vou no meu compasso
Danço, não canso a ninguém cobiço.
Tudo o que eu te peço
É por tudo que fiz e sei que mereço
Posso, e te confesso.
Você não sabe da missa um terço

Tanto choro e pranto
A vida dando na cara
Não ofereço a face nem sorriso amarelo
Dentro do meu peito uma vontade bigorna
Um desejo martelo

Tanto desencanto
A vida não te perdoa
Tendo tudo contra e nada me transtorna
Dentro do meu peito um desejo martelo
Uma vontade bigorna

Vou certo
De estar no caminho
Desperto.

[Martelo Bigorna - Lenine]

Ps: como foi que eu me esqueci daquela cena mesmo? Vou me esforçar pra lembrar sempre. Sempre.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Por não estarem distraídos

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria e peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos!

Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.

(Clarice Lispector)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Da Série - Cotidiano

Eu sou super a favor de que, desde criança, sejamos instruídos ao uso do elevador.

Tipo um treinamento bem simples, como:
Quando você quiser subir, aperte a setinha para cima.
Quando você quiser descer, aperte a setinha para baixo.

Algo tão simples e elementar deveria ser ensinado e treinado na pré-escola. As tias poderiam, nas excursões aos shoppings em pré-estréias de filmes como High School Musical 28, aproveitar para exemplificar o que foi dito em sala de aula, com direito a demonstração, para que nenhum aluninho volte para casa sem saber.
Aí as mães fariam o reforço no prédio, pedindo e instruindo o filho a apertar o botão correto.
Essas medidas evitariam essa ignorância, que nos faz perder tanto tempo das nossas manhãs e nos deixa mal-humorados.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Eternal Sunshine of the Spotless Mind


Joel: Wait.
Clementine: What?
J: I don't know.
C: What do you want, Joel?
J: Just wait. I don't know. I want you to wait for… just a while.
C: Okay.
J: Really?
C: I'm not a concept, Joel. I'm just a fucked-up girl who's looking for my own peace of mind. I'm not perfect.
J: I can't see anything that I don't like about you.
C: But you will. But you will…
J: Right now I can't.
C: You know, you will think of things, and I'll get bored with you and feel trapped… because that's what happens with me.
J: Okay.
C: Okay?...Okay.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Olhos de jabuticaba


Que coisinha mais linda!
Quanta tristeza e beleza neste olhar.
Não aguentei e tive que postar aqui.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O passado

"O passado é um lugar bonito para visitar de vez em quando. Não para morar. O tempo tem sua mágica. Não se vive uma vida de ontens."

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A lua e suas intenções

Algumas coisas não entram na minha cabeça.
Esse pensamento machista de que o homem tem necessidades sexuais diferentes da mulher é um dos papos que, verdadeiramente, me irritam - além de reafirmar que os seres de Marte não entendem mesmo de mulheres.
É inegável que nós, seres de Vênus, também sentimos falta de sexo. Muita, por sinal.
A diferença é que algumas mulheres costumam não declarar isto, ainda mais para os gaviões do sexo oposto, que sempre interpretam como um convite ou insinuação da nossa parte.
Deve ser por isso que eu sempre fui muito clara em relação a isso, inclusive com meus amigos. Eu penso como um homem e tenho desejos da mesma forma que eles. E isso não me torna mais ou menos fácil ou “galinha”.
E é justamente sobre esses desejos que eu gostaria de falar hoje. Lua cheia, sabem como é...
Sempre acreditei na influência direta da Lua sobre mim, tanto nos meus desejos quanto no meu humor. Venho observando essas épocas de maneira peculiar e associando ao meu comportamento, pensamentos e vontades.
A única conclusão que eu chego é que Lua cheia mexe mesmo comigo. Profundamente.
E Lua cheia + lambreta não é a melhor combinação. Definitivamente.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Indefinições e crises

Quem me conhece sabe o quanto as indefinições me abalam.
Tenho necessidade de sempre saber o que está acontecendo e como as coisas vão seguir na minha vida, ou pelo menos acreditar que tenho este controle.
Essa crise mundial está abalando as minhas certezas também.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Parabéns, mini-mim!



Ia dar continuidade ao conto do post passado nas próximas postagens, mas tive que interromper este projeto em caráter extraordinário para parabenizar Tais, a mini-mim.

Apesar de me abusar, só imitar meus erros, e aprender o que eu odeio em mim - me obrigando a vê-los nela o tempo todo, eu a amo.

Sim, disse que não ia sentir falta e bla bla bla, mas tô morrendo de saudade!!!
Essas viagens valorizarão nossa relação, tenho plena certeza disso.

Tai, não tem muito o que dizer. Estou aqui na torcida, sempre e te amo demais.

Abaixo, o link do vídeo dela pulando de bungy jump na Nova Zelândia (até nisso você me imita, hein menina?).

http://www.youtube.com/watch?v=1ZUb-zJA9rE

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Conto - Razão e emoção: a eterna dúvida


Ficou rolando na cama durante duas horas pensando na resposta àquele e-mail que recebera dela. Aquelas palavras doces jamais eram esperadas daquele indivíduo rude e egoísta ao extremo. Talvez por isso mexessem tanto com ele, deixando-o com insônia há duas noites.
Haviam namorado algum tempo, mas o relacionamento terminara por conta da falta de sintonia do casal. Enquanto ela era totalmente independente e egoísta, ele sempre procurava se adequar aos horários da amada. Essa preocupação se dava por conta dele trabalhar demais e estar sempre exausto durante a semana, o que muitas vezes impossibilitava os encontros amorosos dos dois. Acontece que nos finais-de-semana não sentia fazer parte das prioridades da amada, havendo sempre planos ou programas com os amigos que os impossibilitavam estar juntos por mais tempo.
Se, por um lado, não queria voltar àquela relação maluca que viviam, não podia abstrair que o coração que batia mais rápido a cada encontro casual com a ex e que o e-mail mexeu realmente com suas certezas. A razão travou uma briga acirrada com a emoção e a cabeça do coitado dava voltas e mais voltas em torno de uma decisão.
No final, a razão venceu o embate e ele optou por não responder. Sumir, desaparecer. Dar um tempo a si mesmo, conhecer novos lugares, até mesmo novas pessoas. Mesmo sem a certeza de ter tomado a decisão correta, seguiu sua vida. Até mesmo porque é homem, sabe que lidaria mais facilmente com essa questão sendo uma decisão sua.
A possibilidade de pagar para ver e correr o risco de receber um pé na bunda futuramente realmente não o agradava. Além disso, os amigos o estavam apoiando na decisão e o verão estava chegando... Muita coisa estava para acontecer ainda, ele tinha essa consciência.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Jogos e tropeços

Engraçados esses jogos de amor... Como as pessoas se envolvem nessas capas e as vestem com tanto gosto...
Conversando com uma amiga sobre homens e me mostrando indignada com as pisadas de bola de um amigo, ela me disse as seguintes palavras:
-É isso mesmo amiga, vivendo e aprendendo a jogar.

Me pergunto de onde vem essa necessidade do jogo. Sempre fui contra, procuro sempre ser fiel a mim mesma.
Meu jogo é o da verdade, o jogo da minha verdade.
Talvez, no meu caso, azar no jogo signifique azar no amor.


Pelo menos, por enquanto.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A minha verdade

Em contrapartida, cheguei no meu próprio conceito...

Saudade é coisa que dá e passa.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Definindo e sentindo, sentindo e definindo.

Achei a melhor definição para saudade:

Saudade é um silêncio que nada preenche.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O meu número

Você é número 3

O seu desafio é desenvolver a comunicação e a criatividade.Você é uma pessoa otimista, e tem entusiasmo pela vida. Por isso tudo você tem grande capacidade de alegrar os outros, trazer luz e disposição para eles. Você tem talentos artísticos que, associados à sua imaginação abrem as portas para o mundo do entretenimento.

Desde criança demonstra necessidade de passear, de estar ao ar livre, com outras pessoas, sempre entretido com alguma atividade. Muitas vezes se envolve com tantas tarefas ao mesmo tempo, tem tantos interesses diferentes, quer encher a sua vida de novidades, que se torna dispersivo e não consegue concentrar a sua atenção naquilo que é realmente importante. Acaba não fazendo nada a que tinha se proposto.

Você faz amigos com facilidade, é uma ótima companhia, alegre, extrovertido, popular. Você tem um grande potencial para as artes e para áreas que requerem soluções criativas. Você é um comunicador e pode expressar-se de diversas maneiras. Gosta de ter uma platéias para assistir as suas performances. Pode demorar um certo tempo para você amadurecer. Seu jeito maroto, jovial, e muitas vezes superficial demonstra uma certa imaturidade. Você atrai pessoas e oportunidades. Geralmente é uma pessoa de sorte.

No aspecto negativo do seu número você é imprudente e exagerado: fala demais, gasta demais, dá importância a futilidades e pode fugir às responsabilidades da vida. Precisa aprender a ser prático e a enfrentar a realidade. Quando você consegue direcionar bem as suas energias você é capaz de dar "asas à imaginação", fornecendo idéias incomuns como se elas surgissem de repente.


o_O

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

tão perto de mim, tão longe de tudo.

"Para muita gente, é difícil administrar tantos "eus" num único corpo. Ao
depararmo-nos com nossas contradições diárias, ficamos com a impressão
de sermos meio mascarados, pessoas de múltipla identidade, em quem não
se deve confiar. Bobagem. Ninguém é 100% uma coisa só. A contradição é o
sintoma de que você não pára de se questionar, de que reavalia
constantemente suas escolhas, de que optou pela flexibilidade e pela
renovação de intenções. Nascer e morrer sem nunca mudar de idéia é muito
monótono. Seja sempre você mesmo, mas não seja o mesmo para sempre."

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Viajar para dentro - Martha Medeiros

Os brasileiros estão viajando mais. Não só para Miami, Cancún e Nova
York, mas também para o Nordeste, Pantanal e Rio de Janeiro. Pouco
importa o destino: a verdade é que os pacotes turísticos e as passagens
mais baratas estão tirando as pessoas de casa. Muita gente lucra com
isso! como os donos de hotéis, restaurantes, locadoras de automóveis e
comércio em geral. Alguém perde? Talvez os psicanalistas. Poucas coisas
são tão terapêuticas como sair do casulo.
Enquanto os ônibus, trens e
aviões continuarem lotados, os divãs correm o risco de ficar às moscas.

Viajar não é sinônimo de férias, somente. Não basta encher o carro com
guarda-sol, cadeirinhas, isopores e travesseiros e rumarem direção a
uma praia suja e superlotada. Isso não é viajar, é veranear. Viajar é
outra coisa. Viajar é transportar-se sem muita bagagem para melhor
receber o que as andanças têm a oferecer. Viajar é despir-se de si
mesmo, dos hábitos cotidianos, das reações previsíveis, da rotina
imutável, e renascer virgem e curioso, aberto ao que lhe vai ser
ensinado. Viajar é tornar-se um desconhecido e aproveitar as vantagens
do anonimato. Viajar é olhar para dentro e desmascarar-se.

Pode acontecer em Paris ou em Trancoso, em Tóquio ou Rio Pardo. São
férias, sim, mas não só do trabalho: são férias de você. Um museu, um
mergulho, um rosto novo, um sabor diferente, uma caminhada solitária,
tudo vira escola. Desacompanhado, ou com um amigo, uma namorada,
aprende-se a valorizar a solidão. Em excursão, não. Turmas se protegem,
não desfazem vínculos, e viajar requer liberdade para arriscar.

Viajando você come bacon no café da manhã, usa gravata para jantar,
passeia na chuva, vai ao super de bicicleta, faz confidências a quem
nunca viu antes. Viajando você dorme na grama, usa banheiro público,
come carne de cobra, anda em lombo de burro, costura os próprios botões.
Viajando você erra na pronúncia, usa colar de conchas, troca horários,
dirige do lado direito do carro. Viajando você é reinventado.

É impactante ver a Torre Eiffel de pertinho, os prédios de Manhattan, o
lago Como, o Pelourinho. Mas ver não é só o que interessa numa viagem.
Sair de casa é a oportunidade de sermos estrangeiros e independentes, e
essa é a chave para aniquilar tabus. A maioria de nossos medos são
herdados. Viajando é que descobrimos nossa coragem e atrevimento, nosso
instinto de sobrevivência e conhecimento. Viajar minimiza preconceitos.
Viajantes não têm endereço, partido político ou classe social.
São aventureiros em tempo integral. Viaja-se mais no Brasil, dizem as
reportagens. Espero que sim. Mas que cada turista saiba espiar também
as próprias reações diante do novo, do inesperado, de tudo o que não
estava programado. O que a gente é, de verdade, nunca é revelado nas
fotos.


Viagem, aí vou eu!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

algumas vezes quero chorar e fugir de mim.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

sexta-feira, 25 de julho de 2008

I love my daughter

No sun will shine in my day today
[No sun will shine]
The high yellow moon won't come out to play
[Won't come out to play]
Darkness has covered my light [and has changed]
And has changed my day into night

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

o que o tempo tem ensinado

Lembrei o quanto era bom te ter daquele jeito, tão dentro das minhas paredes, e do quanto é melhor ainda ter-te tão longe de minhas portas, pois assim fico mais perto de mim. Teto, piso, janelas, frestas se enchem de mim mesma, coisa que já havia sido enterrada no jardim. E mesmo tu tendo desprezado o lar que eu abri a ti, as portas vão estar sempre abertas, porque eu sempre fui boa anfitriã.

Tu levaste o desprezo, o descaso, a falta de cuidado, as palavras agressivas, a perda de tempo e me deixaste o amor, a verdade, a doçura, a lealdade. Não me deixaste sequer arrependimento, pois da minha parte estava tudo em seu lugar. Porque só me fizeste crescer com tuas estupidezes, e só me deixaste na boca a vontade de morder mais uma vez a maçã, sem nem saber se escolhi a certa. E começar tudo de novo, talvez até com mais entrega, agora que me deixaste a certeza de que eu é que era a melhor metade. Nem vou sair em busca da outra, ela há de me encontrar por aí.

Não penses que o bonito desse sentimento acabou, que o respeito morreu ou que não te quero mais presente na minha vida. Me trouxes coisas maravilhosas, sensações que ha muito não faziam parte da minha vida. Descobri que és uma pessoa maravilhosa, mas a nossa relação terá que se restringir a amizade mesmo. Eu mereço mais. Mais atenção, mais respeito, mais cuidado, mais carinho... Simplesmente pelo fato de sempre ter doado mais.

Se não for pedir muito, quero que guardes nossas fotos, pra te lembrar o quanto você tinha alguém que se importava e se dedicava verdadeiramente. Espero um dia te dar um abraço desses que sufocam - como aqueles que costumávamos dar quando nos reencontrávamos após (apenas) dois dias sem nos ver - e te agradecer pelos bons momentos e principalmente pelos maus. Mas peço que não te arrependas jamais, porque se não tivéssemos dividido eu não teria somado tanto. E também, se não tivesses me subtraído, não iríamos mesmo ter multiplicado.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

amor-amizade, amizade-amor

Eu não sei explicar um sentimento tão puro como esse.

Quando você ama tanto uma pessoa a ponto de não conseguir sentir raiva por mais merdas que esse ser humano faça e ainda sentir vontade de tê-la sempre por perto, pode-se chamar de amizade?

Procurei no dicionário o significado de amizade para ver se batia com o que penso ser. Está aí o que encontrei:
1.afeicao, simpatia 2.apreco, estima 3.dedicacao 4.camaradagem, coleguismo 5.cooperacao ou aliança internacional, fraternidade entre povos.

Eu não sei o que sinto, só sei que sinto.

Assistam O caçador de pipas que talvez vocês entendam melhor como eu me sinto.